sábado, 19 de junho de 2010

O que não edifica fatalmente destrói.

Hoje ao abrir a página da internet de um certo servidor me deparei com a notícia: " Justiça proibe cinearte de divulgar filme antigo de Xuxa", apesar do Google ter tirado quase todo o conteúdo a que se refere ao episódio, da internet, não resisti, la estava eu procurando o filme, o pior é que nem precisou procurar muito, sem dificuldades  o encontrei na íntegra, e com uma qualidade impressionante, mas, mais impressionante mesmo, é o conteúdo do tal filme, cuja atriz principal não é a rainha dos baixinhos. Fiquei perplexa, quis acreditar que aquelas cenas teriam sido gravadas separadamente e depois editadas, tentei procurar no menino, algo que delatasse a verdadeira idade, porque afinal ele não podia ter 12 anos e gravando tais coisas. Não sou puritana, talvez um pouco arcaica, mas dúvido que alguém ache normal, o que eu poderia chamar de vilipêndio de valores e princípios de uma sociedade saudável.
Estou até agora me perguntando como algo tão dantesco foi criado em plena ditadura, e com repercussões internacionais. Ficou facíl de entender como a Xuxa conseguiu varrer esse filme do alcance (leia se alcance sem dificuldades) do público. O fato dela ter participado deste filme, seria só um detalhe se pouco depois ela não se tornasse "ela", as cenas são pesadas sim, tem cena de nudismo sim, tem sexo sim, e com uma criança, mas o fato é que o filme pouco depois de ter se "esgotado" e ter perdido a graça (caso tivesse alguma), tomou outras vias, a de mostrar uma apresentadora infantil, idolatrada, em cenas repulsivas, com um representamte do seu público alvo. 
Acontece que a porta de entrada daquela apresentadora na mídia, não foi das mais viáveis,  lapso pelo qual ela paga muito caro até hoje e em dolares, mas jamais justifica o uso indevido dde sua imagem. Uso indevido sim! Ou alguém se atreve a dizer que se ela não fosse quem é, teria toda essa consequência? O que mais me enoja, além das cenas, é o tal guri, hoje com aproximadamente 43 anos, querer a todo custo aparecer, chegou até a dizer, que não foi grande coisa gravar com a tal Maria, que não era a Xuxa (ainda), afinal era só o primeiro filme dela, no qual era coadjuvante, e ele, já estava no seu segundo filme, e é bom que se diga, pornô e como ator principal. Depois de brigar, esbravejar, e sair com o filme debaixo do braço percorrendo por todo o país, tentou discretamente ganhar algum, em vão, procurou voltar para a TV,  porém  viu as portas sendo fechadas uma após a outra e jamais abertas, mas tudo bem, tem uma outra alternativa, escrever um livro contando sua experiência (de gravar) com a Xuxa, aquela mesma Maria ninguém.Será que fez sucesso?
Quanta desinformação, ou até falta de inteligência mesmo! Teria tirado melhor proveito processando a gravadora, com um pedido de indenização, afnal fizeram cenas despudoradas com uma criança, inocente,  (até que se prove o contrário)  traçando assim fatalmente o seu destino de ator pornô fracassado.
Fico feliz em saber que esse filme se tornou clandestino, não há nada a acrecentar a não ser repulsa, e acreditem, dói ver uma criança sendo usada de uma forma tão vil, dói também, ver a imagem de uma pessoa sendo esfacelada em sua frente como poeira, um ícone que dominou o  mundo infantil nos anos 80. E apesar de não estar nem aí mesmo pra ela, eu posso afirmar que amor estranho amor é o que sentimos por aquela senhora, talvez porque ela tenha obrigatorimente passado pela infância dos nascidos na mesma decáda em que ela nasceu. Estranho mesmo. Eu estranhei!